Casos Clínicos
Gostaríamos, inicialmente, de agradecer aos pacientes que se disponibilizaram a cooperar com esta sessão do site CASOS CLINICOS. A participação de cada um deles sempre nos motivou a prosseguir vizando favorecer o desenvolvimento de atendimentos cada vez mais humanos e acertivos. A todos nosso muito obrigado.
APRESENTAÇÃO DO 1º CASO CLÍNICO:
Diagnóstico: Alteração congênita localizada no membro superior (braço) esquerdo apresentando déficits funcionais conseqüentes de:
- Abertura limitada do primeiro espaço interdigital (entre o polegar e o dedo indicador) impedindo a preensão e a manipulação de objetos, principalmente movimentos de precisão.
- Impossibilidade de utilizar o dedo indicador devido ao posicionamento alterado e força muscular reduzida.
- Dedo médio (ou terceiro dedo) exercendo a funcionalidade devido à possibilidade de segurar objetos juntamente com o polegar. Apesar disto apresenta incapacidade de manipular objetos maiores
Foto ilustrativa da atividade funcional sem o auxilio da órtese demonstrando a impossibilidade de utilização da principal atividade manual que ocorre a partir do encontro dos dedos indicador e polegar. Este movimento é chamado pinça manual responsável pela execução de coordenação motora fina.

APRESENTAÇÃO DO 2º CASO CLÍNICO:
Diagnóstico: Amputação traumática dos dedos indicador, médio e anular localizada no membro superior (braço) direito, solicitando cuidados conseqüentes de:
- Alteração da cobertura epitelial na área de enxerto gerando frequentes lacerações na pele impedindo a preensão e a manipulação de objetos, principalmente movimentos de precisão.
- Impossibilidade de desensibilizar a área traumatizada devido à impossibilidade do contato da mão com objetos levando também a força muscular reduzida.


Foto ilustrativa do aspecto epitelial, visão dorsal (dorso da mão)

Foto ilustrativa dos ganhos funcionais adquiridos após o uso da órtese confeccionada individualmente em material neoprene® obtendo cobertura para a área mais vulnerável. Observa-se a otimização das possibilidades funcionais por meio da redução e receios do mesmo em utilizar a mão. Esta nova aquisição proporciona também a percepção da imagem corporal uma vez que o individuo incorpora o membro acometido às atividades cotidianas. Evita-se assim, atrofias musculares, rigidez articular por desuso e outras alterações incapacitantes por “esquecimento” do membro superior (braço) afetado.